Finalmente, foi proibida a prestação de serviços por correspondente bancário nas dependências da instituição contratante desde o dia 1º de março. O prazo inicial era 1º de janeiro de 2012, mas foi adiado para 4 de abril, depois para 1º de novembro, e então 1º de março de 2013. O uso dos correspondentes é uma estratégia dos bancos para diminuir custos e aumentar seus lucros.
A notícia, confirmada pela assessoria de imprensa do Banco Central no último dia 12, representa o fim de uma novela, uma vez que o Conselho Monetário Nacional (CMN) adiou quatro vezes o prazo para os bancos retirarem correspondentes de dentro das agências. A medida faz parte da Resolução 4.035, e que altera a 3.954.
A luta pelo fim da terceirização e precarização do trabalho vem sendo travada há muito tempo e é um importante avanço um dispositivo de lei que proíba a permanência de correspondentes dentro dos bancos. Mas é preciso fiscalização.